TEMPO DO ADVENTO


O Advento do ano B parece caracterizado sobretudo pela idéia do encontro com Deus, a realização da promessa de sua irrestrita presença junto a nós.

O primeiro domingo sugere uma atitude de preparação geral para o encontro com o Senhor, no fim dos tempos, no "último dia". Isso, porém, nada tem de trágico. Pelo contrário, a liturgia transborda de confiante esperança: "Se rasgasses os céus!"

A vinda do Juiz e Senhor da História não é, para os cristãos, a destruição da História, mas seu arremate. Os cristãos estão vigiando para, por sua dedicação aqui e agora, participarem do Reino transcendente.

O segundo passo do encontro é a conversão, ou seja, a transformação da vida, com vistas ao grande encontro final. A liturgia evoca aqui a pregação escatológica do Batista e as imagens isaianas da terraplanagem do caminho para o Deus libertador.

No 3º domingo já ressoa a alegria por causa da presença de Deus, testemunhada pelo Batista e pelo arauto de Is 61, que anuncia a boa-nova aos pobres.

No 4º domingo - o domingo de Maria - são confrontados o "sim" de Deus (promessa) e o "sim" da pessoa humana (Maria, "fiat"). Realiza-se a promessa do Messias da linhagem de Davi, graças à disponibilidade da Serva.
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