VOCÊ TEM UMA MÃE NO CÉU - Lc 1, 39-56


A festa da Assunção de Maria, a Mãe de Jesus Cristo, dia 15 de agosto, não sendo mais feriado nacional aqui no Brasil, passou a ser comemorada no Domingo seguinte.
A Igreja celebra neste dia o Mistério Pascal vivido em Maria - nascimento, paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Maria, a “cheia de graça” (v. 28), sem sombra alguma de pecado, pelo privilégio incomparável de ser a Mãe do Filho de Deus, o Salvador da Humanidade, a serva perfeita do Senhor, foi pelo Pai glorificada em corpo e alma na sua assunção ao céu.
“Alegra-te cheia de graça, o Senhor está contigo!” (v. 28), saúda o anjo Gabriel, enviado por Deus. “Encontraste graça diante de Deus” (v. 30), que significa: “tu que foste e permaneces repleta do favor divino”, preservada de qualquer mancha de pecado e isenta da maldição divina que diz: “tu és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19).
Maria é a mensageira da Salvação: “É a serva do Senhor” (v. 38). Ela vai, apressadamente, ao encontro de sua prima Isabel, grávida de seis meses, que, iluminada pelo Espírito Santo, desvela o segredo de Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (v. 42). Maria é abençoada com a plenitude de todas as bênçãos divinas porque dela nascerá o Salvador.
No cântico do Magnificat, Maria transmite suas mensagens aos homens: “Minha alma engrandece o Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador. De agora em diante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-Poderoso fez grandes coisas em mim. Santo é seu Nome” (v. 46 e 49).
Maria, em cujo seio foi concebido o Filho de Deus, está no centro da História da Salvação. A Santíssima Virgem e seu Filho eram uma só vida, “tinham um só coração e uma só alma”. Maria foi a Mãe mais amante e a mais amada que existiu. Mãe única de Filho único. Eles têm um nome que está acima de todo nome em matéria de amor.
Maria, no Calvário, ao pé da cruz, participou intimamente da vitória de Cristo sobre o demônio e do triunfo sobre o pecado e a morte. E foi nesse derradeiro momento que Cristo, na pessoa de João, nos deu Maria por Mãe (Jo 19, 26-27). Assim, Maria, pela sua maternidade divina, está unida a Cristo, tanto na vitória sobre a morte, como pela sua ressurreição, antecipada, e assunção ao Céu.
* “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre, Jesus” (v. 28 e 42). Ajuda-me, Mãe, a ser dócil, humilde e obediente ao Senhor. AMÉM. ASSIM SEJA.
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Para questionar:
Vejo em Maria uma Mãe que intercede por mim no Céu?
Procuro ter, como Maria, muito amor a Jesus?
Rezo o terço, contemplando a participação de Maria no plano da Salvação?
Glorifico a Deus por todas as graças que ele me concede?
Como Maria, vivo o amor fraterno? Ajudo meu irmão?
Creio que não basta ter uma piedade a Maria, mas devo ter uma piedade como Maria?
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Autoria: Frei Floriano Surian, ofm e Maria Arieta, ofs
Fonte: www.franciscanos.org.br